Coerência entre discurso e prática é essencial para boa reputação no mercado
Em evento de lançamento do ranking Merco Empresas, executivos falam sobre a construção da imagem das organizações
Roberto Setubal (Itaú) e Alessandro Carlucci (Natura) participam de debate no lançamento do Ranking de Reputação Empresarial
Lançado na última semana, o ranking Merco Empresas, fruto da parceria entre o IBOPE Inteligência, a consultora espanhola Merco e a revista Exame, disponibilizou ao mercado a lista das 100 organizações com melhor reputação no país.
Na liderança do ranking, marcado pela expressiva participação de empresas nacionais, aparece a Natura (1°), seguida por Vale (2°) e Petrobrás (3°).
Para Justo Villafañe, presidente da Merco, a reputação das organizações se faz pela soma de atributos que vão desde aspectos econômicos a fatores socioculturais. “A reputação não é somente a imagem, mas o resultado de muitas variáveis como responsabilidade social e ambiental, resultados econômicos e condições de trabalho”, defendeu.
O executivo, junto com a CEO do IBOPE Inteligência, Márcia Cavallari, participou do evento de lançamento do ranking, que contou ainda com debate entre Alessandro Carlucci, presidente-diretor da Natura, e Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco.
“Reputação implica em valor. Ela interfere na escolha final do consumidor pela sua marca e não pela do concorrente”, explicou Carlucci.
De acordo com Márcia Cavallari, coerência entre prática e discurso é uma premissa para a boa reputação das empresas no mercado. “Ser coerente entre o que se fala e o que se entrega ao cliente é essencial para conquista de confiança e geração de vínculos”, analisou a CEO.
Para Roberto Setubal, a boa imagem no mercado reflete a escolha e o direcionamento adotado pelas organizações. “Valores se espalham em tudo o que a empresa faz. Eles são o ponto central da reputação”, concluiu.
Merco Empresas
1° Natura
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2° Vale
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3°Petrobrás
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4°Itaú
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5°Nestlé
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6° Gerdau
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7° Ambev
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8° Google
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9° Coca-Cola
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10° Bradesco
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